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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Globo fatura com música gospel

Enquanto o bispo Edir Macedo faz muxoxo e prega que alguns cantores gospel são "endemoniados", a Globo e o SBT investem nesse estilo, ah, digamos, "satânico" e obtêm bons retornos financeiros.



A Globo se beneficia pelo fato de que o gospel é um dos únicos estilos musicais que ainda tem boas vendas na indústria videofonográfica. Há uma campanha maciça de artistas e empresas no sentido de "pecamizar" a compra de produtos piratas.
Vídeos da grande editora e gravadora gospel BV Filmes, por exemplo, obrigam seus proprietários a ler mensagens como "Deus não gosta de pirataria" antes de qualquer filme ou show gravado. 
 
Thank You, Lord! 
Nas Organizações Globo, o resultado do selo Som Livre Gospel este ano será motivo de orgulho. CDs como os das séries religiosas "Promessas" e "Infinito Amor" estão no topo das paradas; o mesmo ocorre com DVDs como os do padre católico Fábio de Melo ou da evangélica Ludmila Ferber. Tudo que é gospel vende bem. Não será de admirar se a Globo ainda tiver um programa de música gospel em sua grade de programação --antes mesmo da Record. 
Cutuca 
A banda Diante do Trono, por exemplo, cuja vocalista Ana Paula Valadão (foto) foi publicamente "endemonizada" pelo bispo Macedo, sempre está no ranking de CDs mais vendidos da Som Livre. O grupo tem grande destaque também no site da gravadora. Nas últimas semanas, a Globo também passou a exibir propaganda de seu selo gospel de maneira ostensiva nas madrugadas. "Música para louvar", diz o locutor nas propagandas do elenco religioso da Som Livre. 
 
Pregação antigospel 
Até o SBT entrou na boquinha... 
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Até o SBT do judeu Silvio Santos, sempre tão laico, acabou se rendendo ao estilo evangélico. O responsável é Raul Gil, que injeta gospel nas tardes de sábado, com seu show de calouros. Raul é um veterano na área, e já descobriu estrelas do canto gospel, como Robinson "Anjo". Revelado por Raul na Record, Robinson, vejam só, acabou virando artista da Line Records.
No princípio era o gospel... 
Curiosamente, o gospel foi relevante nos primeiros anos da Universal. Por anos, seus cultos tinham cantores e até bandas formadas por fiéis. A ruptura de Macedo com o gospel ocorreu em algum ponto entre meados dos anos 90 e 2000. Uma das teorias reza que Macedo nunca foi fã, mas passou a desprezar o gospel depois da saída do bispo cantor Renato Suhett. Esse homem chegou a ser considerado o nº 2 de Macedo, nos anos 90.

Então o bispo desafinou... 
Mais tarde, Suhett sairia da igreja, descontente com os cargos que Macedo lhe oferecia em áreas administrativas, tirando-o, digamos, do púlpito. "Eu só queria cantar para Deus", disse Suhett. E saiu. Anos depois, voltou, mas logo se irritou com uma "quarentena" de posições ou cargos imposta pela cúpula da igreja, e saiu novamente.

Gospel Line 
O desgosto com o estilo, porém, não impediu a Igreja Universal de investir e lucrar milhões com sua gravadora. Mas sem propaganda. Notem que artistas da Line Records quase não têm chance na programação da Record.

Notícias Cristãs com informações do F5

Um comentário:

  1. Eu acredito nisso afinal de contas a música gospel inspira fé, amor, compaixão e todos tipos de sentimentos bons isso a torna acessível a todos os públicos desde crianças a idosos e de todas as classes deste pobres a milionários!

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